quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O Silêncio e seu Significado nos Dicionários




“Silêncio S.m. (lat. silentium). Estado de uma pessoa que se abstém de falar: guardar silêncio. Ausência de ruído: o silêncio da noite. Sossego. Abstenção de publicar qualquer notícia ou fato: o silêncio dos jornais. Interrupção de correspondência epistolar: o silêncio de um amigo que está longe. Segredo. Omissão de uma explicação: aproveitar-se do silêncio da lei. Mús. O mesmo que “pausa”. Toque nos quartéis e conventos, depois do recolher. Silêncio profundo, silêncio absoluto. Fig. Estado de paz, de inação: o silêncio das paixões. Silêncio mortal, absoluto, completo. Impor silêncio, fazer calar. Reduzir ao silêncio, esgotar a alguém todos os argumentos da réplica. Passar em silêncio, não falar de, omitir. O silêncio da lei, diz-se dum caso que a lei não previu. “Silêncio!” Interj. para mandar calar. Prov. O silêncio é de ouro, em certos casos convém mais ocultar os pensamentos do que exteriorizá-los pela palavra. Loc.adv. “Em” ou “com silêncio”, sem falar, sem fazer ou sem ouvir ruído.” (Lello, p. 897/898)

“Silêncio. Do lat. silentium; ingl. silence; franc. silence; al. schweigen. S.m. 1. Estado de quem se cala. 2. Privação de falar. 3. Interrupção de correspondência epistolar. 4. Taciturnidade. 5. Interrupção de ruído; calada. 6. Sossego, calma, paz. 7. Sigilo, segredo. Interj. 8. Para mandar calar ou impor sossego.” (Ferreira, p. 1311).

“Silêncio. A atitude mística em face da inefabilidade do ser supremo (cfr., p.ex., BOAVENTURA, Itinerarium mentis in Deum, VII, 5). Segundo Jaspers, atitude em face do ser da Transcendência (Philosophie, III, pág. 223). Segundo Witgenstein, a atitude em face aos problemas da vida: ‘Deve-se calar sobre aquilo o que não se pode falar’ (Tractatus logico-philosophicus, 7).” (Abbagnano, p. 863).

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