"Representa um estado sonoro em que o receptor não encontra correspondente audível que interfira sobre si ou ao meio ambiente. O silêncio por vezes é a representação do vazio, da ausência de algo, de um termo, de outro elemento figurativo como outra pessoa. O Silêncio pode expressar sonoridade dependendo do referencial. Também pode ser uma figura de linguagem tangível e tácita, real ou imaginária...
No meio ambiente o silencio é muitas vezes referenciado ao fato de não ouvir elementos modificadores humanos sobre o meio. Um ambiente é dito em silêncio neste caso mesmo que pássaros estejam cantarolando. Pois eles compõem o ambiente natural. Ouvir o silêncio da natureza.
Não existe o silêncio absoluto no meio ambiente, mas existe o silêncio audível. Toda vez que ocorrer uma transformação na natureza mesmo que imperceptível um som é produzido, ou seja, pelo deslocamento, pela reação de componentes químicos, pela interação de fatores, etc. É possível o silêncio absoluto em situações de experimento condicionado, onde os fatores de reações são cuidadosamente controlados.
O que é audível para um pode ser imperceptível para outro. Os seres vivos têm diferentes capacidades de percepção do meio em que vivem. Determinados répteis conseguem ouvir utilizando sonares como referência, pois não possuem o sistema auditivo em funcionamento.
O ruído é uma percepção sonora não ordenada que geralmente causa incômodo ao receptor. Na ciência convencionou chamar de ruído branco uma interferência aleatória sobre uma massa de dados específica que não necessariamente seja som a variável em estudo.
O som na realidade é a vibração de um objeto físico que gera um efeito em cadeia sobre o meio pelo qual se encontra. A oscilação do objeto faz com que as partículas atmosféricas se desloquem em seqüência ativando a percepção dos receptores também por vibração de sensores orgânicos que interpretam a sonoridade.
Pode-se dizer que o silêncio também é a não ativação dos sensores orgânicos que interpretam o ambiente. Indivíduos com problemas de surdez conseguem ouvir pelas habilidades vibratórias da pele humana. Portanto não dispõe da capacidade de silêncio absoluto.
Para um som ser audível é necessário, aos ouvidos dos seres humanos, de 20 Hz à 20 kHz (Hz = Hertz). Futuramente o homem desenvolverá equipamentos de surdez de base vibratória que capta o som do ambiente transforma em vibração. O aparelho ligado à pela humana transmitirá a sensibilidade para o cérebro que identificará as freqüências cada vez que o instrumento vibrar na mesma intensidade. É natural que um instrumento deste nível tenha padrões de diferenciamento cíclico que permita registros distintos para diferentes componentes como: distância, entonação, gravidade (grave/agudo), equalização e georeferência.
Já o silêncio poderá ser atingido com equipamentos similares onde uma capa protetora sobre o ouvido conectada com sensores ao cérebro humano (tecnologia já existe em vídeo-game) irá determinar qual som e intensidade dele irá provocar um feito de diminuição da conectividade cerebral deixando a percepção da mente em estado de meditação. Entenda por meditação a ausência de canalização de estímulos que geram ações cerebrais.
Algumas empresas como construtoras atualmente possuem equipamentos para a geração de silêncio. Geralmente em grandes construções o ruído é bastante significativo. Tais geradores vibracionais jogam na direção do ruído um contra-ruído capaz de neutralizar as vibrações que geram som. Nem toda a vibração gera som, mas todo som é proveniente de uma vibração inicial. Até que provem o contrário.
A comunicação é uma forma inteligente para a utilização da propagação do som. Ela ocorre tanto no reino animal quando no racional. Quanto às plantas existe uma corrente de pesquisadores que afirma através de estudos científicos dizer que elas tem capacidade de responder a estímulos vibratórios.
O silêncio na comunicação é um advento de inúmeros fatores. Ele pode ocorrer quando um indivíduo induz outro a responder o que não sabe. A mente neste caso trava e a resposta não sai. Ou pela vontade do receptor que não quer emitir um som para se expressar. Ou pela mudança no foco de atenção. Ou...
Pode existir comunicação em silêncio. É o caso do uso da mímica como forma de expressão. Com a mímica não há necessidade de vibração do emissor para o receptor desenvolver um diálogo.
O silêncio pode referir-se também do fato do receptor se ausentar em relação ao emissor. É o caso de uma orquestra que necessita de concentração para poder desenvolver sua composição sonora. É necessário neste caso por parte do receptor que ele fique em estado catatônico, ou seja, ausente e vá recebendo a sonoridade ambiente desenvolvida pelos instrumentos.
Ser silencioso também pode representar falar baixo. Numa entonação e freqüência que não interfere sobre o meio. Ambientes assim as pessoas costumam aproveitar os sons naturais e se expressam pausadamente apenas o necessário para sua realidade. Um exemplo clássico são restaurantes europeus de fino trato com o cliente.
O silêncio pode advir com a falta de estímulos bem como o excesso deles. Por falta o órgão auditível é incapaz de ser ativado. Por excesso ele fica travado e não consegue reproduzir a faixa vibratória para que o cérebro codifique e leve a informação para os neurônios.
A música é uma expressão lúdica para o som. Uma essência capaz de amortizar a percepção sobre os corpos físicos. Já o silêncio é se entregar para o abstrato, não ter a percepção de mente ativa, é uma espécie de indução ao vazio complexo. O silêncio também é música, pois ele deixa a eternidade aflorar sobre a mente.
O princípio da criação da matéria, antes dela existia um grande vazio, era um silêncio que contemplava o infinito hipotético. Depois que a energia se condensou na forma de matéria surgiu o atrito, assim nasceu as primeiras escalas sonoras do universo. Este parágrafo é uma conseqüência lógica da Física do Universo.
O silêncio é falta de ação física que produz o efeito de atrito entre duas ou mais substâncias. O atrito por sua vez produz um campo de ondas que pulsam numa direção e angulação definida. O silêncio também pode ser uma coordenada onde o campo de ondas que se propagam no espaço já se dissipou. Ou ainda uma coordenada onde a propagação do campo é neutralizada por outra onda magnética de igual intensidade.
Silêncio está relacionado à métrica no sentido que é possível definir a dimensão da propagação atmosférica do mesmo. Quanto à intensidade é possível classificar em Hertz um nível não audível para sua definição. Aquele conceito é relativo à área em que o fenômeno estabeleceu como também ás particularidades sistêmicas de cada caso específico. A medida em Hertz tem grande aplicação prática sendo utilizada como indicadores de atividades em relação a externalidades causadas pelo excesso de ruído ou barulho, como também a definição de taxas de conformidade para lugares em que o som deve ter freqüência máxima definida segundo alguma legislação. Quando a definição de áreas de silêncio medindo a dimensão da propagação atmosférica pouco ainda se tem em termos instrumentais para a realização de medidas adequadas para tal finalidade (criação de zonas de silêncio).
Silêncio sinônimo de inatividade, o conceito quando empregado neste sentido é empregado largamente para resguardar áreas onde o trabalho humano excessivo não deve perturbar a ordem e tranqüilidade do meio ambiente. Existem duas formas de inatividade: permanente e temporária. A permanente é aquela em que a interferência humana deve ser controlada. Aqui não é permitido que os indivíduos acessem locais reservados a outras atividades não humanas. No caso de uma atividade temporária é definido um tempo, geralmente diurno onde a atividade pode ser exercida. Passada a fase de execução do trabalho, o serviço deve ser colocado à margem dando lugar a outras atividades humanas como, por exemplo, o repouso.
Zona de silêncio é a área que é protegida por lei para resguardar direitos, sejam eles humanos ou relativos ao meio ambiente. Uma zona de silêncio pode surgir da contribuição do homem a uma espécie de aves que por determinadas condições de intensidade de som sofre estresse em seu habitat natural prejudicando assim a reprodução da espécie.
Em termos de tecnologia ainda não foi possível (2008) captar ondas eletromagnéticas sonoras dentro da troposfera (até 14 Km da terra), mas com o aperfeiçoamento dos equipamentos muito em breve será possível utilizar um fecho eletromagnético que disparado de satélite perceba as pequenas variações sobre o campo gravitacional retornando freqüências de rádio para o satélite que codificará a leitura convertendo em sonoridade os dados coletados por níveis de distância em relação à parte térrea do planeta. A LenderBook acredita que o segredo para o desenvolvimento desta tecnologia está na emissão por parte do satélite de emissões diferenciadas de faixa eletromagnética que identifica níveis da troposfera em relação ao retorno das ondas eletromagnéticas. Em outras palavras significa dizer que a intensidade do feixe deve variar em nanosegundos segundo o exemplo do vetor: {x, 2x, 3x, 4x,...,nx} onde x é uma freqüência em Hertz que a onda é lançada enquanto que o retorno da onda será dado pelo vetor: {som Nível 1; som Nível 2; som Nível 3; som Nível 3;...; som Nível n} entenda por Nível uma medida em metros onde o som foi coletado da troposfera.
Silêncio e a paz de espírito caminham juntos na maioria dos casos. O silêncio da alma é o fim de todas as inquietudes e imperfeições. É a elevação do conhecimento espiritual que faz o homem ter plena consciência do que é e sua função como ser vivente no planeta. Muitos acreditam que com este tipo de silêncio é possível ouvir a voz de Deus dentro de si. Na paz de espírito reina a felicidade da alma. A felicidade não emite som, ela é regida pela lei do silêncio.
O som tende ao silêncio no infinito, pois à medida que as ondas de propagação se espalham tendem a encontrar barreiras que as fazem perder intensidade. Este fenômeno é menos perceptível quando se trata de freqüências que vagam o infinito espaço cósmico. Pois as barreiras segundo as leis físicas são mais difíceis de serem encontradas e encontram-se concentrada na forma de corpos celestiais. Esta propagação dá uma idéia de resistência física dos corpos. Este campo de trabalho é muito complexo, a LenderBook avalia que no milênio de 3000 seja possível quantificar matematicamente a resistência sonora num sistema fechado onde existam mais de 1 milhão de variáveis que compõem uma determinada situação hipotética. Atualmente faltam recursos computacionais que permitam elaborar os cálculos e chegar a conclusões tão complexas. Embora as metodologias estatísticas atuais são suficientes para a resolução de problemas desta natureza.
Neutralização do som como foi dito antes já é possível em nosso tempo (2008) com bastante prática na indústria. Agora a propagação dirigida ainda é algo para o futuro. Quando um determinado som é emitido ele tem uma circunferência de 360 graus de propagação caso não encontre uma barreira física na direção em que ele é transmitido. O som dirigido é aquele em que é possível escolher uma determinada angulação em que o som irá aparecer (Exemplo: 20 graus a oeste e 10 m da base numa intensidade de 15 k Hetz), nos demais ângulos o ambiente estará em silêncio não sentido a influência da propagação sonora para um determinado foco.
Existe o silêncio interno e o silêncio externo. O primeiro diz respeito ao ato de pensar. Quando os pensamentos se aquietam o indivíduo está em silêncio. Repare que é possível um indivíduo estar em silêncio interno e ao mesmo tempo emitir som. Acontece que o reflexo neural é canalizado para o centro da fala onde ativa quase que instantaneamente outras zonas cerebrais que têm disparo imediato em relação ao contra-estímulo aplicado. O silêncio externo ao indivíduo é quando ele não utiliza a fala para se expressar nem tão pouco o tato (por exemplo bater palmas). O fato de um indivíduo estar externamente em silêncio não significa que internamente também o esteja. A multiconectividade neural permite variações de contra-estímulos neurais na ativação dos sentidos humanos.
Greve do silêncio é um artifício muito utilizado por alguns ativistas com causas definidas. Geralmente tais pessoas são detentoras de algum conhecimento ou para punir um determinado grupo abre mão do direito a comunicação para expressar seu inconformismo em relação a eles. Tal prática entrou no século XXI em desuso, porém ainda existem casos em que sua freqüência pode ser medida.
A clausura é uma forma de manter o silêncio também e reservar o ato da comunicação apenas com o que for estritamente necessário ao contato com o criador. Aqui surge como uma intenção, ou uma opção de vida por parte do adepto religioso que busca a harmonia com o divino e abdicação do profano em busca da perfeição e vida eterna.
Outro exemplo clássico de culto ao silêncio são os diversos ensinamentos dos Monges Tibetanos. Eles possuem práticas milenares de exercícios mentais que reduzem a atividade neural para o nível básico de sobrevivência desativando os estímulos externos que permitam a dispersão da mente. Tais técnicas isolam o indivíduo do contexto do ambiente externo. É como se o ser passasse para outra dimensão, interna. Mesmo que se no meio onde o corpo do indivíduo estiver uma sonora festa, seu interior estará vazio, iluminado, sereno, em paz e em silêncio.
O referencial sonoro reflete o estado que um ser se encontra. Baseado no que foi exposto no parágrafo anterior é possível deduzir que o estado relativo a percepção difere de acordo com o foco e referencial. Assim, alguém pode estar em uma festa e estar em estado de silêncio, como também estar meditando e ter um turbilhão de pensamentos ou estar prestando atenção na conversa de duas pessoas próximas (estado sonoro).
O medo do silêncio é uma agonia que certas pessoas adquirem associados ao fato de não quererem ficar sós. Muitas pessoas pensam que o silêncio neste caso é um passo para a morte. O término de uma vida. O medo remete a agonia pela não ativação dos estímulos. Sendo sua falta o que promove o silêncio. Este aspecto psicológico é de fácil observação principalmente nas culturas ocidentais. O que difere do modo de pensar da cultura oriental conforme exposto no parágrafo anterior. Para o ocidental do senso comum o silêncio gera uma inquietude que perturba a mente na busca de algo a se prender.
O silêncio visual é um tipo de silêncio onde os estímulos da visão não conectam com o íntimo de um indivíduo. Imagens também são freqüências e diferem do som em relação à forma de interação. O silêncio pode ser referido também a outros estímulos em seu sentido conotativo, pois reflete a uma inabilidade na ação deles. É coerente tais conceitos uma vez que todos estão integrados e a canalização de um interfere sobre o outro. O comum, devido aos baixos recursos tecnológicos é estudar cada sentido isoladamente não permitindo uma conectividade conceitual entre diversos componentes até então visualizados como coisas distintas. É possível que um determinado som projete um silêncio visual na mente de um ser humano como também é possível que um determinado estímulo visual aquiete a mente deste mesmo indivíduo deixando-o em silêncio sonoro.
O silêncio pode ser tratado como um senso a seguir. Uma regra social que norteia as relações entre os indivíduos. Neste caso está ligado ao comportamento onde existe a hora exata para se expressar e a hora para permanecer calado. Pode significar também o nível tolerado em que um indivíduo pode se expressar sem prejudicar o direto de outro indivíduo de permanecer em silêncio segundo o ambiente ou dele se expressar sem que com isto sofra interferência de outra pessoa que está exercendo seu direito no mesmo ambiente.
O toque de recolher pode ser uma forma de conter massas manipulando seu silêncio. No qual um indivíduo impõe sobre outros sua vontade para impedir que os administrados exerçam algum direito que eles pressupõem ter numa sociedade. O ruído do toque de recolher é o distúrbio.
O silêncio é essencial para o desenvolvimento humano".
No meio ambiente o silencio é muitas vezes referenciado ao fato de não ouvir elementos modificadores humanos sobre o meio. Um ambiente é dito em silêncio neste caso mesmo que pássaros estejam cantarolando. Pois eles compõem o ambiente natural. Ouvir o silêncio da natureza.
Não existe o silêncio absoluto no meio ambiente, mas existe o silêncio audível. Toda vez que ocorrer uma transformação na natureza mesmo que imperceptível um som é produzido, ou seja, pelo deslocamento, pela reação de componentes químicos, pela interação de fatores, etc. É possível o silêncio absoluto em situações de experimento condicionado, onde os fatores de reações são cuidadosamente controlados.
O que é audível para um pode ser imperceptível para outro. Os seres vivos têm diferentes capacidades de percepção do meio em que vivem. Determinados répteis conseguem ouvir utilizando sonares como referência, pois não possuem o sistema auditivo em funcionamento.
O ruído é uma percepção sonora não ordenada que geralmente causa incômodo ao receptor. Na ciência convencionou chamar de ruído branco uma interferência aleatória sobre uma massa de dados específica que não necessariamente seja som a variável em estudo.
O som na realidade é a vibração de um objeto físico que gera um efeito em cadeia sobre o meio pelo qual se encontra. A oscilação do objeto faz com que as partículas atmosféricas se desloquem em seqüência ativando a percepção dos receptores também por vibração de sensores orgânicos que interpretam a sonoridade.
Pode-se dizer que o silêncio também é a não ativação dos sensores orgânicos que interpretam o ambiente. Indivíduos com problemas de surdez conseguem ouvir pelas habilidades vibratórias da pele humana. Portanto não dispõe da capacidade de silêncio absoluto.
Para um som ser audível é necessário, aos ouvidos dos seres humanos, de 20 Hz à 20 kHz (Hz = Hertz). Futuramente o homem desenvolverá equipamentos de surdez de base vibratória que capta o som do ambiente transforma em vibração. O aparelho ligado à pela humana transmitirá a sensibilidade para o cérebro que identificará as freqüências cada vez que o instrumento vibrar na mesma intensidade. É natural que um instrumento deste nível tenha padrões de diferenciamento cíclico que permita registros distintos para diferentes componentes como: distância, entonação, gravidade (grave/agudo), equalização e georeferência.
Já o silêncio poderá ser atingido com equipamentos similares onde uma capa protetora sobre o ouvido conectada com sensores ao cérebro humano (tecnologia já existe em vídeo-game) irá determinar qual som e intensidade dele irá provocar um feito de diminuição da conectividade cerebral deixando a percepção da mente em estado de meditação. Entenda por meditação a ausência de canalização de estímulos que geram ações cerebrais.
Algumas empresas como construtoras atualmente possuem equipamentos para a geração de silêncio. Geralmente em grandes construções o ruído é bastante significativo. Tais geradores vibracionais jogam na direção do ruído um contra-ruído capaz de neutralizar as vibrações que geram som. Nem toda a vibração gera som, mas todo som é proveniente de uma vibração inicial. Até que provem o contrário.
A comunicação é uma forma inteligente para a utilização da propagação do som. Ela ocorre tanto no reino animal quando no racional. Quanto às plantas existe uma corrente de pesquisadores que afirma através de estudos científicos dizer que elas tem capacidade de responder a estímulos vibratórios.
O silêncio na comunicação é um advento de inúmeros fatores. Ele pode ocorrer quando um indivíduo induz outro a responder o que não sabe. A mente neste caso trava e a resposta não sai. Ou pela vontade do receptor que não quer emitir um som para se expressar. Ou pela mudança no foco de atenção. Ou...
Pode existir comunicação em silêncio. É o caso do uso da mímica como forma de expressão. Com a mímica não há necessidade de vibração do emissor para o receptor desenvolver um diálogo.
O silêncio pode referir-se também do fato do receptor se ausentar em relação ao emissor. É o caso de uma orquestra que necessita de concentração para poder desenvolver sua composição sonora. É necessário neste caso por parte do receptor que ele fique em estado catatônico, ou seja, ausente e vá recebendo a sonoridade ambiente desenvolvida pelos instrumentos.
Ser silencioso também pode representar falar baixo. Numa entonação e freqüência que não interfere sobre o meio. Ambientes assim as pessoas costumam aproveitar os sons naturais e se expressam pausadamente apenas o necessário para sua realidade. Um exemplo clássico são restaurantes europeus de fino trato com o cliente.
O silêncio pode advir com a falta de estímulos bem como o excesso deles. Por falta o órgão auditível é incapaz de ser ativado. Por excesso ele fica travado e não consegue reproduzir a faixa vibratória para que o cérebro codifique e leve a informação para os neurônios.
A música é uma expressão lúdica para o som. Uma essência capaz de amortizar a percepção sobre os corpos físicos. Já o silêncio é se entregar para o abstrato, não ter a percepção de mente ativa, é uma espécie de indução ao vazio complexo. O silêncio também é música, pois ele deixa a eternidade aflorar sobre a mente.
O princípio da criação da matéria, antes dela existia um grande vazio, era um silêncio que contemplava o infinito hipotético. Depois que a energia se condensou na forma de matéria surgiu o atrito, assim nasceu as primeiras escalas sonoras do universo. Este parágrafo é uma conseqüência lógica da Física do Universo.
O silêncio é falta de ação física que produz o efeito de atrito entre duas ou mais substâncias. O atrito por sua vez produz um campo de ondas que pulsam numa direção e angulação definida. O silêncio também pode ser uma coordenada onde o campo de ondas que se propagam no espaço já se dissipou. Ou ainda uma coordenada onde a propagação do campo é neutralizada por outra onda magnética de igual intensidade.
Silêncio está relacionado à métrica no sentido que é possível definir a dimensão da propagação atmosférica do mesmo. Quanto à intensidade é possível classificar em Hertz um nível não audível para sua definição. Aquele conceito é relativo à área em que o fenômeno estabeleceu como também ás particularidades sistêmicas de cada caso específico. A medida em Hertz tem grande aplicação prática sendo utilizada como indicadores de atividades em relação a externalidades causadas pelo excesso de ruído ou barulho, como também a definição de taxas de conformidade para lugares em que o som deve ter freqüência máxima definida segundo alguma legislação. Quando a definição de áreas de silêncio medindo a dimensão da propagação atmosférica pouco ainda se tem em termos instrumentais para a realização de medidas adequadas para tal finalidade (criação de zonas de silêncio).
Silêncio sinônimo de inatividade, o conceito quando empregado neste sentido é empregado largamente para resguardar áreas onde o trabalho humano excessivo não deve perturbar a ordem e tranqüilidade do meio ambiente. Existem duas formas de inatividade: permanente e temporária. A permanente é aquela em que a interferência humana deve ser controlada. Aqui não é permitido que os indivíduos acessem locais reservados a outras atividades não humanas. No caso de uma atividade temporária é definido um tempo, geralmente diurno onde a atividade pode ser exercida. Passada a fase de execução do trabalho, o serviço deve ser colocado à margem dando lugar a outras atividades humanas como, por exemplo, o repouso.
Zona de silêncio é a área que é protegida por lei para resguardar direitos, sejam eles humanos ou relativos ao meio ambiente. Uma zona de silêncio pode surgir da contribuição do homem a uma espécie de aves que por determinadas condições de intensidade de som sofre estresse em seu habitat natural prejudicando assim a reprodução da espécie.
Em termos de tecnologia ainda não foi possível (2008) captar ondas eletromagnéticas sonoras dentro da troposfera (até 14 Km da terra), mas com o aperfeiçoamento dos equipamentos muito em breve será possível utilizar um fecho eletromagnético que disparado de satélite perceba as pequenas variações sobre o campo gravitacional retornando freqüências de rádio para o satélite que codificará a leitura convertendo em sonoridade os dados coletados por níveis de distância em relação à parte térrea do planeta. A LenderBook acredita que o segredo para o desenvolvimento desta tecnologia está na emissão por parte do satélite de emissões diferenciadas de faixa eletromagnética que identifica níveis da troposfera em relação ao retorno das ondas eletromagnéticas. Em outras palavras significa dizer que a intensidade do feixe deve variar em nanosegundos segundo o exemplo do vetor: {x, 2x, 3x, 4x,...,nx} onde x é uma freqüência em Hertz que a onda é lançada enquanto que o retorno da onda será dado pelo vetor: {som Nível 1; som Nível 2; som Nível 3; som Nível 3;...; som Nível n} entenda por Nível uma medida em metros onde o som foi coletado da troposfera.
Silêncio e a paz de espírito caminham juntos na maioria dos casos. O silêncio da alma é o fim de todas as inquietudes e imperfeições. É a elevação do conhecimento espiritual que faz o homem ter plena consciência do que é e sua função como ser vivente no planeta. Muitos acreditam que com este tipo de silêncio é possível ouvir a voz de Deus dentro de si. Na paz de espírito reina a felicidade da alma. A felicidade não emite som, ela é regida pela lei do silêncio.
O som tende ao silêncio no infinito, pois à medida que as ondas de propagação se espalham tendem a encontrar barreiras que as fazem perder intensidade. Este fenômeno é menos perceptível quando se trata de freqüências que vagam o infinito espaço cósmico. Pois as barreiras segundo as leis físicas são mais difíceis de serem encontradas e encontram-se concentrada na forma de corpos celestiais. Esta propagação dá uma idéia de resistência física dos corpos. Este campo de trabalho é muito complexo, a LenderBook avalia que no milênio de 3000 seja possível quantificar matematicamente a resistência sonora num sistema fechado onde existam mais de 1 milhão de variáveis que compõem uma determinada situação hipotética. Atualmente faltam recursos computacionais que permitam elaborar os cálculos e chegar a conclusões tão complexas. Embora as metodologias estatísticas atuais são suficientes para a resolução de problemas desta natureza.
Neutralização do som como foi dito antes já é possível em nosso tempo (2008) com bastante prática na indústria. Agora a propagação dirigida ainda é algo para o futuro. Quando um determinado som é emitido ele tem uma circunferência de 360 graus de propagação caso não encontre uma barreira física na direção em que ele é transmitido. O som dirigido é aquele em que é possível escolher uma determinada angulação em que o som irá aparecer (Exemplo: 20 graus a oeste e 10 m da base numa intensidade de 15 k Hetz), nos demais ângulos o ambiente estará em silêncio não sentido a influência da propagação sonora para um determinado foco.
Existe o silêncio interno e o silêncio externo. O primeiro diz respeito ao ato de pensar. Quando os pensamentos se aquietam o indivíduo está em silêncio. Repare que é possível um indivíduo estar em silêncio interno e ao mesmo tempo emitir som. Acontece que o reflexo neural é canalizado para o centro da fala onde ativa quase que instantaneamente outras zonas cerebrais que têm disparo imediato em relação ao contra-estímulo aplicado. O silêncio externo ao indivíduo é quando ele não utiliza a fala para se expressar nem tão pouco o tato (por exemplo bater palmas). O fato de um indivíduo estar externamente em silêncio não significa que internamente também o esteja. A multiconectividade neural permite variações de contra-estímulos neurais na ativação dos sentidos humanos.
Greve do silêncio é um artifício muito utilizado por alguns ativistas com causas definidas. Geralmente tais pessoas são detentoras de algum conhecimento ou para punir um determinado grupo abre mão do direito a comunicação para expressar seu inconformismo em relação a eles. Tal prática entrou no século XXI em desuso, porém ainda existem casos em que sua freqüência pode ser medida.
A clausura é uma forma de manter o silêncio também e reservar o ato da comunicação apenas com o que for estritamente necessário ao contato com o criador. Aqui surge como uma intenção, ou uma opção de vida por parte do adepto religioso que busca a harmonia com o divino e abdicação do profano em busca da perfeição e vida eterna.
Outro exemplo clássico de culto ao silêncio são os diversos ensinamentos dos Monges Tibetanos. Eles possuem práticas milenares de exercícios mentais que reduzem a atividade neural para o nível básico de sobrevivência desativando os estímulos externos que permitam a dispersão da mente. Tais técnicas isolam o indivíduo do contexto do ambiente externo. É como se o ser passasse para outra dimensão, interna. Mesmo que se no meio onde o corpo do indivíduo estiver uma sonora festa, seu interior estará vazio, iluminado, sereno, em paz e em silêncio.
O referencial sonoro reflete o estado que um ser se encontra. Baseado no que foi exposto no parágrafo anterior é possível deduzir que o estado relativo a percepção difere de acordo com o foco e referencial. Assim, alguém pode estar em uma festa e estar em estado de silêncio, como também estar meditando e ter um turbilhão de pensamentos ou estar prestando atenção na conversa de duas pessoas próximas (estado sonoro).
O medo do silêncio é uma agonia que certas pessoas adquirem associados ao fato de não quererem ficar sós. Muitas pessoas pensam que o silêncio neste caso é um passo para a morte. O término de uma vida. O medo remete a agonia pela não ativação dos estímulos. Sendo sua falta o que promove o silêncio. Este aspecto psicológico é de fácil observação principalmente nas culturas ocidentais. O que difere do modo de pensar da cultura oriental conforme exposto no parágrafo anterior. Para o ocidental do senso comum o silêncio gera uma inquietude que perturba a mente na busca de algo a se prender.
O silêncio visual é um tipo de silêncio onde os estímulos da visão não conectam com o íntimo de um indivíduo. Imagens também são freqüências e diferem do som em relação à forma de interação. O silêncio pode ser referido também a outros estímulos em seu sentido conotativo, pois reflete a uma inabilidade na ação deles. É coerente tais conceitos uma vez que todos estão integrados e a canalização de um interfere sobre o outro. O comum, devido aos baixos recursos tecnológicos é estudar cada sentido isoladamente não permitindo uma conectividade conceitual entre diversos componentes até então visualizados como coisas distintas. É possível que um determinado som projete um silêncio visual na mente de um ser humano como também é possível que um determinado estímulo visual aquiete a mente deste mesmo indivíduo deixando-o em silêncio sonoro.
O silêncio pode ser tratado como um senso a seguir. Uma regra social que norteia as relações entre os indivíduos. Neste caso está ligado ao comportamento onde existe a hora exata para se expressar e a hora para permanecer calado. Pode significar também o nível tolerado em que um indivíduo pode se expressar sem prejudicar o direto de outro indivíduo de permanecer em silêncio segundo o ambiente ou dele se expressar sem que com isto sofra interferência de outra pessoa que está exercendo seu direito no mesmo ambiente.
O toque de recolher pode ser uma forma de conter massas manipulando seu silêncio. No qual um indivíduo impõe sobre outros sua vontade para impedir que os administrados exerçam algum direito que eles pressupõem ter numa sociedade. O ruído do toque de recolher é o distúrbio.
O silêncio é essencial para o desenvolvimento humano".
Max Diniz Cruzeiro
Bom Ddia, Max.
ResponderExcluirTive acesso a um artigo seu sobre constructo. Estou desenvolvendo uma pesquisa sob essa abordagem. Gostaria de poder falar melhor com você. meu email esse embaixo.
Obrigado,
Matos Junior